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Foto:  https://ndmais.com.br 

CARMEN FOSSARI

( BRASIL – SANTA CATARINA )

 

Nascida no ano de 1954, CarmenFossari foi servidora da UFSC desde 1979.

Mestre em Literatura Brasileira e Portuguesa. Cursou Direção Teatral Rio de Janeiro (INACEN) e São Paulo.
Aluna de Doutorado no Programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento, area Gestão do Conhecimento. Integra Circuito Latino Americano de Teatro.
Foi Asssessora Especial da Secretaria de Cultura e Esporte de Santa Catarina.
Membro da ACLA Academia Catarinense de Letras e Artes

Publicou três livros, tem poemas publicados na Espanha, Portugal, França, México,
Faleceu de infarto em
18/04/2021,

***

A seguir, o poema publicado na Folhinha Poética – 2012:

 

Em ternura tuas palavras
Ainda ressoam
Ecos, e, se tuas
As palavras
Porque desvendas e,
Por teu sentimento
Revelam-se, são nossas
As palavras
Que precisamos ouvir
E evocam também as
Nossas “velas abertas”
E, então vem à cena:
“LA BARRACA”
Nos bairros e vilas camponesas
Eis o fazer pensante,
Chegando cedinho
Antes mesmo que a
Nova ordem social
Traga
Sopa quente
A todas as mesas!
O teu teatro, chegou
Trazendo vida à quem
Tem que ter esperanças!!
E o outro tempo, que
Também passara...
Há de chegar breve,
E vai soprar nos ouvidos
Em sussurros
LIBERDADE
(caricia comum)

Olho agora teus olhos
Negros,
Tão negros e belos
Que não conheci,
Mas que os vejo, emergem
Impressos, fotografias
E, eles ainda falam
Mesmo, depois de serem fuzilados,
se alam do papel memória e,
Contam as nossas incontáveis
Desesperanças
Só estes teus versos fortes
movimentam e penetram
E dizem que a força do trabalho
De sol a sol, dos homens, das mulheres,
E (que horror) das crianças,
Silenciam gritos!
Só eles falam à todos nós
De que é inabalável o movimento
Do movimento
Que chega da força coletiva
Para que este mundo, do não
Seja ontem.
Agora choras porque te roubam
A tua vida
E os teus olhos negros se fazem silêncio.
Silêncio
Mas as nossas vozes de trabalho, não te silenciam
E, gritamos ensurdecidas,
ensurdecidos, até que
Por tuas palavras resgatamos
Que há outro caminho, por ode caminhamos
E caminhamos em ti abraçados

       LORCA, LORCA!
... Continuamos.

 

*

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Página publicada em agosto de 2023

 

 

 


 

 

 
 
 
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